pergunta:O desenvolvimento do governo de Juscelino Kubitschek, que se traduziu no Plano de Metas, foi realizado com: a) imensas dificuldades porque não previa a utilização de investimentos estatais. b) consideráveis investimentos da Comunidade Européia e dos países asiáticos. c) grandes investimentos do Estado e entrada maciça de capital estrangeiro. d) investimentos particulares nos serviços públicos e privatização das empresas estatais. e) imposição de restrições nas atividades políticas e implantação da reserva de mercado para as empresas nacionais. |
pergunta:No final da década de 60, um representante do tropicalismo, Tom Zé, escreveu os seguintes versos: "Retocai o céu de anil, bandeirolas no cordão, grande festa em toda a nação. Despertai com orações, o avanço industrial vem trazer nossa redenção." (trecho da canção "PARQUE INDUSTRIAL") Nesses versos o compositor faz uma referência irônica à industrialização como principal objetivo dos programas de desenvolvimento nacional criados, principalmente durante o governo de Juscelino Kubitschek. Analise o período, apresentando as suas principais características. |
pergunta:Uma das dimensões, talvez a mais importante, do denominado estilo desenvolvimentista do período de Juscelino Kubitschek foi o pleno enquadramento do Brasil às: a) diretrizes políticas de caráter nacionalista, influenciadas por princípios neo-liberais. b) doutrinas do crescimento dependente, que possuíam forte influência da social-democracia. c) normas das centrais sindicais internacionais, emanadas dos movimentos anarquistas da Itália. d) novas exigências do capitalismo internacional, que tinha os Estados Unidos como centro hegemônico. e) regras do sistema financeiro mundial, que tinha a Grã-Bretanha como pólo catalisador. |
pergunta:"Industrializar aceleradamente o país; transferir do exterior para o nosso território as bases do desenvolvimento autônomo; fazer da indústria manufatureira o centro dinâmico das atividades econômicas nacionais - isto resume o meu propósito, a minha opção." O texto pode ser considerado o resumo do programa de governo de: a) Café Filho b) Eurico Gaspar Dutra c) Nereu Ramos d) Juscelino Kubitschek e) Washington Luiz |
pergunta:"Presidente Bossa Nova Bossa Nova mesmo é ser Presidente Desta terra descoberta por Cabral Para tanto basta ser tão simplesmente Simpático, risonho e original (...)" (Juca Chaves) A letra da música se refere ao presidente JK, e o termo Bossa Nova, que aparece no final da década de 50 como movimento musical, passa a designar tudo que é novidade, diferente, inusitado, inclusive o Presidente Juscelino Kubitschek (1956-1961), segundo Juca Chaves. As novidades na cultura, nessa fase, se davam paralelamente à euforia desenvolvimentista, resultante da política econômica, que tinha como um dos objetivos: a) nacionalizar o setor mineral e transformar o setor estatal e o privado nacionais em principais agentes do desenvolvimento econômico. b) acelerar o desenvolvimento econômico, em particular o das indústrias, ainda que por meio de uma política inflacionária e de abertura para o capital estrangeiro. c) desencadear um surto de progresso industrial e agrícola, com a redistribuição de terras, resolvendo todos os problemas estruturais do campo. d) transformar os camponeses em trabalhadores assalariados com a conseqüente elevação da produtividade agrícola e dos investimentos no setor. e) possibilitar o desenvolvimento agrícola, por meio de um vigoroso monopólio nacional dos chamados setores de ponta da nossa economia, obtendo grande apoio da burguesia nacional. |
pergunta:"No plano da política partidária, o acordo entre o PSD e o PTB garantiu o apoio aos principais projetos do Governo Juscelino Kubitschek no Congresso." O traço comum que aproximava os dois partidos era: a) A preocupação dominante com a sorte das camadas médias urbanas, articuladas em torno dos sindicatos de serviços e de funcionários autônomos. b) O getulismo do PSD (setores dominantes no campo, a burocracia governamental e setores da burocracia industrial e comercial) e o getulismo do PTB (burocracia sindical e do Ministério do Trabalho, a burguesia industrial nacionalista e a maioria dos trabalhadores urbanos organizados). c) O autoritarismo esclarecido do PTB (organizando as massas urbanas dos pequenos e médios centros do país) e o despotismo do PSD (criando as condições básicas para a sobrevivência de pequenos sindicatos). d) A atuação junto aos setores despossuídos (os chamados "marmiteiros") das grandes metrópoles, que sempre atuaram no sentido de alcançar uma melhor situação de vida. e) A defesa incondicional da instrução 113 da SUMOC (Superintendência da Moeda e do Crédito) que, ao propiciar uma fuga de capitais estrangeiros do país, permitia que o capital industrial nacional encontrasse condições para a sua ampliação. |
pergunta:O programa econômico do governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, valorizou alguns itens de pauta econômica de dois governantes anteriores: Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek. Considera(m)-se característica(s) da política econômica dos governos de Getúlio e de JK: ( ) ambos estabeleceram políticas econômicas desenvolvimentistas; ( ) o primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1945) realizou uma política econômica intervencionista, fortalecendo a infra-estrutura para a industrialização; ( ) o governo de Juscelino Kubitschek optou por uma política desenvolvimentista unicamente com capital nacional; ( ) o estado forte neo-bismarkiano e a intervenção na economia foram marcos característicos do governo JK; ( ) tanto Getúlio quanto Juscelino orientaram-se em suas políticas econômicas pelos estudos da Escola Superior de Guerra (ESG). |
pergunta:"... criou em 1945 um partido social-democrata que, como todos sabemos, se consolidou como o mais importante partido agrário do país. (...) criou também um partido trabalhista, e há quem diga que buscou inspirar-se no Labour Party ..." O texto permite associar: a) Jânio Quadros ao PDS e ao PSB. b) Eurico Gaspar Dutra ao PCB e ao PFL. c) Juscelino Kubitschek ao PRM e ao PDT. d) Getúlio Vargas ao PSD e ao PTB. e) João Batista Figueiredo ao MDB e ao PRN. |
pergunta:A base do programa administrativo do governo de Juscelino Kubitschek era constituída pelo trinômio: a) estradas, energia e transportes. b) comércio, educação e privatização. c) indústria, exportação e importação. d) agricultura, pecuária e reforma agrária. e) saúde, estabilidade monetária e habitação. |
pergunta:Observe a figura. Sobre a evolução da taxa de inflação brasileira, expressa nessa figura, é CORRETO afirmar-se que a) a taxa de inflação apresentou uma tendência à estabilidade no período conhecido como MILAGRE BRASILEIRO. b) as medidas adotadas pelo Plano de Ação Econômica (PAEG) foram ineficazes no controle temporário da inflação no Brasil. c) o plano de Metas, adotado no governo Juscelino Kubitschek, foi responsável pela estabilização do processo inflacionário brasileiro. d) os governos militares tiveram resultados satisfatórios, a longo prazo, no controle da espiral inflacionária no Brasil. e) os períodos autoritários no Brasil apresentaram índices inflacionários superiores às conjunturas consideradas democráticas. |
pergunta:O governo do presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, 1956 -1960, responsável pelo Plano de Metas e pela máxima "50 anos em cinco", deu ênfase à(ao): (01) Expansão do setor de bens de consumo duráveis. (02) Combate à inflação, arrocho salarial. (04) Investimentos maciços no setor público, como a construção de estradas de rodagem e a expansão energética. (08) Desnacionalização da economia brasileira, através da associação de empresários nacionais com o capital estrangeiro. (16) Isenção de cobertura cambial para importação de máquinas e equipamentos. soma = ( ) |
Blog do Professor Elon
domingo, 16 de outubro de 2011
GOVERNO JUSCELINO KUBITSCHEK- QUESTÕES
CAMINHANDO NA HISTÓRIA: O Período Democrático (1946-1964)
CAMINHANDO NA HISTÓRIA: O Período Democrático (1946-1964): A pressão oposicionista sobre Getúlio Vargas se fortaleceria com a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, apoiando os Aliados. As m...
domingo, 28 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Frei Betto: A Somália, a crise e o grito mudo
A foto do jornal me causou horror. A criança somali lembrava um ET desnutrido. O corpo, ossinhos estufados sob a pele escura. A cabeça, enorme, desproporcional ao tronco minguado, se assemelhava ao globo terrestre. A boca –ah, a boca!–escancarada de fome emitia um grito mudo, amargura de quem não mereceu a vida como dom. Mereceu-a como dor.
Por Frei Betto, em Adital
Ao lado da foto, manchetes sobre a crise financeira do cassino global. Em dez dias, as bolsas de valores perderam US$ 4 trilhões. Estarrecedor! E nem um centavo para aplacar a fome da criança somali? Nem uma mísera gota de alívio para tamanho sofrimento?
Tive vergonha. Vergonha da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que reza que todos nascemos iguais, sem propor que vivamos com menos desigualdades. Vergonha de não haver uma Declaração Universal dos Deveres Humanos. Vergonha das solenes palavras de nossas Constituições e discursos políticos e humanitários. Vergonha de tantas mentiras que permeiam nossas democracias governadas pela ditadura do dinheiro.
US$ 4 trilhões derretidos na roleta da especulação! O PIB atual do Brasil ultrapassa US$ 2,1 trilhões. Dois Brasil sugados pelos desacertos dos devotos do lucro e indiferentes à criança somali.
Neste mundo injusto, uma elite privilegiada dispõe de tanto dinheiro que se dá ao luxo de aplicar o supérfluo na gangorra financeira à espera de que o movimento seja sempre ascendente. Sonha em ver sua fortuna multiplicada numa proporção que nem Jesus foi capaz de fazê-lo com os pães e os peixes. Basta dizer que o PIB mundial é, hoje, de US$ 62 trilhões. E no cassino global se negociam papéis que somam US$ 600 trilhões!
Ora, a realidade fala mais alto que os sonhos e a necessidade que o supérfluo. Toda a fortuna investida na especulação explica a dor da criança somali. Arrancaram-lhe o pão da boca na esperança de que a alquimia da ciranda financeira o transformasse em ouro.
À criança faltou o mais básicos de todos os direitos: o pão nosso de cada dia. Aos donos do dinheiro, que viram suas ações despencarem na bolsa, nenhum prejuízo. Apenas certo desapontamento. Nenhum deles se vê obrigado a abrir mão de seus luxos.
Sabemos todos que a conta da recessão, de novo, será paga pelos pobres. São eles os condenados a sofrerem com a falta de postos de trabalho, de crédito, de serviços públicos de qualidade. Eles padecerão o desemprego, os cortes nos investimentos do governo, as medidas cirúrgicas propostas pelo FMI, o recuo das ajudas humanitárias.
A miséria nutre a inércia dos miseráveis. Antevejo, porém, o inconformismo da classe média que, nos EUA e na União Europeia, acalentava o sonho de enriquecer. A periferia de Londres entra em ebulição, as praças da Espanha e da Itália são ocupadas por protestos. Tantas poupanças a se volatilizarem como fumaça nas chaminés do cassino global!
Temo que a onda de protestos dê sinal verde ao neofascismo. Em nome da recuperação do sistema financeiro (dirão: "retomada do crescimento”), nossas democracias apelarão às forças políticas que prometem mais ouro aos ricos e sonhos, meros sonhos, aos pobres.
Nos EUA, a derrota de Obama na eleição de 2012 revigorará o preconceito aos negros e o fundamentalismo do "tea party” incrementará o belicismo, a guerra como fator de recuperação econômica. A direita racista e xenófoba assumirá os governos da União Europeia, disposta a conter a insatisfação e os protestos.
Enquanto isso, a criança somali terá sua dor sanada pela morte precoce. E a Somália se multiplicará pelas periferias das grandes metrópoles e dos países periféricos afetados em suas frágeis economias.
Ora, deixemos o pessimismo para dias melhores! É hora de reacender e organizar a esperança, construir outros mundos possíveis, substituir a globocolonização pela globalização da solidariedade. Sobretudo, transformar a indignação em ação efetiva por um mundo ecologicamente sustentável, politicamente democrático e economicamente justo.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
PT de Resende faz debate sobre Reforma Política
Com a presença da Deputada Estadual Inês Pandeló e do Deputado Federal Alessandro Molon, o PT de Resende promoveu debate na Câmara de Vereadores no ultimo dia 12 de agosto de 2011. Um novo Brasil, uma nova política. O País mudou, você mudou, a política também precisa mudar. Este é o lema de campanha do Partido dos Trabalhadores para mobilizar a população brasileira para um sistema político mais democrático, que represente melhor todos os segmentos da sociedade.
O Deputado Federal Henrique Fontana (PT) representante na Comissão de Constituição e Justiça do Congresso Nacional apresentou projeto de Lei de Reforma Política, que segundo o Deputado Federal Alessandro Molon (PT/Rio), o Projeto propõe: mudanças na regra atual para melhorar o sistema, mas depende da mobilização da sociedade para sua aprovação.
O Financiamento Público Exclusivo de campanha é um dos itens que visa a diminuição de gastos e melhor distribuição entre os Partidos. Segundo Molon, no Projeto as empresas também poderão fazer suas contribuições, porém, ao Fundo Nacional de Campanha, evitando assim a interferência e privilégios que contribuem para troca de favores que predomina na política brasileira.
Outro ponto do Projeto muito debatido é o voto preordenado em lista fechada. Está em debate com os outros partidos a lista proporcional mista, modelo no qual o eleitor vota duas vezes: primeiro na lista do partido e depois no candidato de sua preferência. O Projeto propõe o fim da coligação proporcional, mas garante uma federação de partidos.
A Deputada Estadual Inês Pandeló falou da importância das mulheres na política. Atualmente os partidos são obrigados a destinar 30% de suas vagas nas eleições para as mulheres. Na lista preordenada, a sequência dos nomes deve obrigatoriamente garantir uma proporção de mulheres, o que aumentará a presença feminina nos parlamentos.
A Federação dos partidos possibilita a participação dos pequenos partidos para disputar o processo eleitoral, porém com exigibilidade por 3 (três) anos ao compromisso firmando durante o pleito.
O presidente do PT/Resende Rogério Coutinho destacou a iniciativa de Resende em abrir o debate na cidade, sabendo que a melhora no sistema política vai depender de muito mobilização, porém, só assim podemos fortalecer a democracia brasileira e eliminar a corrupção política.
Rogério Coutinho
Presidente do PT/Resende
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